Sempre defendi que o treinador é o principal responsável pelo sucesso e o insucesso de uma equipa. Rúben Amorim tem uma marca indelével no sucesso nacional desta versão do Sporting Clube de Portugal , não só no campeonato como na Taça da Liga. Não sei até que ponto o presidente e/ou o director-desportivo (teoricamente deveria ser o decisor máximo nesse capítulo) tiveram influência nas contratações, mas o técnico terá sido fundamental para algumas delas, nomeadamente a aposta em Paulinho. O seu sistema preferencial 3-4-3 assentou muitíssimo bem nas características dos jogadores à sua disposição, com destaque para Sebastián Coates , certamente candidato a MVP desta Liga NOS. O central uruguaio é o patrão de um eixo defensivo que não impressiona no capítulo individual mas colectivamente, com o precioso auxílio do "pronto-socorro" João Palhinha , tornou-se praticamente impenetrável. Quando não o foi, Antonio Adán (que no início da época estranhei ter ganhado o lugar a um Luís Max...