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Reviravolta "com cabeça" dá Supertaça ao FC Porto

  O FC Porto iniciou uma nova era, com Vítor Bruno ao leme da equipa principal. A equipa entrou em jogo com personalidade, a assumir o jogo perante o campeão nacional, mas falhou na abordagem táctica, proporcionando ao Sporting CP a profundidade em que é tão forte. O primeiro golo surgiu na sequência de um canto, algo em que os azuis e brancos falharam repetidamente na pré-época e ainda não conseguiram corrigir. O treinador portista mostrou-se tranquilo e a equipa subiu os índices de pressão, logrando dar uma reviravolta total! Mais do que a Supertaça, a forma como a ganhou foi mais um momento memorável para os dragões, às portas de um campeonato em que, ainda assim, parte... atrás dos dois grandes rivais lisboetas.
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Se Fernando Santos sair, que não seja por causa de Ronaldo (nem por esta derrota)

  Após o "tombo" do gigante espanhol na eliminatória anterior, Portugal estava avisado para a forma de jogar de Marrocos: bloco defensivo muito compacto, fechando (quase) todas as linhas de passe com um jogo de pares ultra-concentrado e muita qualidade a sair da pressão, preferencialmente em contra-ataques criteriosos, mas também competentes quando em ofensiva posicional. Foi assim que En-Nesyri, um dos mais completos 9 vocacionados para este tipo de ideia de jogo, aproveitou um erro de todos os elementos mais defensivos portugueses (Rúben Neves "macio" na protecção à linha recuada, Dalot a não encurtar o espaço para o cruzamento, Pepe mal posicionado, Raphaël Guerreiro a fugir ao duelo aéreo, má comunicação de Rúben Dias com Diogo Costa e este último a ser batido pela antecipação de cabeça do ponta-de-lança do Sevilha) para fazer o golo solitário da partida. Desde o apito inicial e até ao final da primeira parte, apesar da natural iniciativa de jogo e alguns fogach

Ronaldo no banco frente à Suíça: como todos (incluindo o próprio) saíram a ganhar

Ao deixar Cristiano Ronaldo de fora do 11 titular, após a polémica reacção à sua substituição no jogo anterior, o seleccionador nacional afastou a ideia que pairava em boa parte da crítica sobre quem é o verdadeiro líder no balneário. Mesmo que não tenha ficado, naturalmente, satisfeito com o facto de ter começado no banco de suplentes, a verdade é que o esse estatuto acabou por ser positivo para o astro português, desde logo pelo contexto favorável com que entrou em campo, sem a equipa dependente de si para resolver a partida, algo que perante o seu momento de forma e as polémicas recentes, se tem revelado contraproducente. Penso que este momento menos fulgurante se prende sobretudo com a vertente anímica, pelo que é fundamental encontrar o enquadramento ideal para que se possa reerguer.  Por outro lado, o jogador não terá interesse em que se eternize a ideia de que manda em tudo o que se relaciona com a FPF, algo que o diaboliza e cria ainda mais pressão sobre si. Acredit

Risco calculado frente à Coreia do Sul na preparação dos oitavos

  Na perspectiva da última jornada da fase de grupos do Mundial 2022, já com a selecção apurada para os oitavos-de-final, Fernando Santos optou por rodar mais de meia equipa titular frente à Coreia do Sul. Quem me conhece sabe o muito que me separa das ideias do seleccionador nacional, mas esta foi uma medida que me fez todo o sentido, tendo sido algo para o que aproveitaram os restantes já qualificados: Brasil e França. Todos tiveram o mesmo resultado, ou seja, derrota no terceiro e último jogo, o que nos leva a questionar se, tendo em conta o desvirtuar do futebol colectivo das equipas, não faria sentido ir mais longe e introduzir mais alterações, dando oportunidade a mais jogadores, que podem ser necessários ou, pelo menos úteis mais à frente na competição. No caso de Portugal, pareceu-me um risco manter Rúben Neves, ele que - juntamente com Cristiano Ronaldo - foi dos elementos com menor rendimento frente aos sul-coreanos, o que reforça a tese de que nem sempre são os menos utiliza

Dupla vitória evita "calculadora" do costume

Ao fim de duas jornadas da fase de grupos do Mundial 2022, a Selecção Nacional alcançou outras tantas vitórias, garantindo desde já o apuramento para os oitavos-de-final! Apesar do resultado, os comandados de Fernando Santos revelaram, em ambas as partidas, alguma inconsistência na circulação e permeabilidade na transição defensiva, levando a que sofressem dois golos frente ao Gana e perigassem a vitória frente aos uruguaios, antes e depois de se ter adiantado no marcador. Os laterais titulares frente aos ganeses evidenciaram fragilidades defensivas, algo que surpreende um pouco no caso de João Cancelo, quiçá desgastado pelo intenso tempo de jogo que já leva nesta primeira fase da época. Por isso, deveria ser um dos jogadores poupados da titularidade no último jogo da fase de grupos. Frente ao Uruguai, perante uma selecção habitualmente fortíssima nestes duelos, Fernando Santos optou por juntar William Carvalho a Rúben Neves no zona mais recuada do meio campo, mas foi a ent