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O Sérgio Oliveira menos inconsistente de sempre


Intimamente ligado à épica eliminação da Juventus, oscila entre acções erráticas e participações decisivas, muitas vezes numa mesma partida, o que faz com que não seja um jogador consensual para a crítica e até para os adeptos.

A ascensão meteórica que levou Sérgio Oliveira a uma até então inédita cláusula de rescisão de 30 milhões de euros elevou as expectativas sobre si a um nível prejudicial, mas não teve problemas em começar "do zero" e, mesmo depois de regressar "pela porta grande", sair da sua zona de conforto para poder ter tempo de jogo.

Nesta terceira vida no plantel principal dos azuis e brancos, sobretudo após a saída de Danilo Pereira, assumiu definitivamente o papel de protagonista, partindo de uma posição recuada do meio-campo, mas tendo mais liberdade do que Uribe (um 8 recuperador que tem evoluído na missão mais de cobertura que Sérgio Conceição lhe tem pedido) para aparecer no último terço, onde faz a diferença com as suas aberturas em forma de passe e os seus remates de meia distância.

Provavelmente a realizar a melhor temporada da sua carreira a nível individual, teve uma quebra de rendimento (aparentemente resultante da sobrecarga competitiva), mas parece estar de volta à boa forma, tendo sido decisivo com um golaço Barcelos (no regresso às vitórias para o campeonto) e os dois tentos forasteiros que permitiram avançar para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Será esta temporada o clique para uma maior consistência no rendimento do internacional português?