O Rangers sagrou-se campeão nacional escocês.
Apesar de se tratar de um campeonato tradicionalmente bipolarizado, a verdade é que a hegemonia do Celtic já durava há 9 épocas consecutivas!
Em 2018, Steven Gerrard pegou numa equipa que só dois anos antes tinha regressado ao primeiro escalão, depois de o Glasgow Rangers que lhe deu origem ter sido despromovido em 2012.
Desde então, foi melhorando a equipa de forma criteriosa, beneficiando da proximidade ao seu clube de sempre (Liverpool) e do conhecimento da Premier League para garantir alguns jovens e excedentários com qualidade para se destacar no contexto escocês.
Jogadores como Ryan Kent, Connor Goldson, Leon Balogun ou Jermaine Defoe entraram nessa lógica, tendo sido importantes para elevar o nível, mas o destaque vai para a época absolutamente fabulosa do lateral-direito James Tavernier, o melhor... marcador da equipa até ao momento, somando ainda 9 assistências, para uma participação global em 20 golos.
No ataque, o habitual trio constituido pelo talentoso Ianis Hagi, o incisivo Kent e o goleador Alfredo Morelos (esta época "só" leva 10 golos, mas em 3 épocas marcou 94 vezes em 175 jogos) tem sido irresistível para os seus opositores.
No entanto, o principal obreiro (como sempre, na minha visão) é mesmo o seu treinador, que construiu uma equipa muito competitiva, com uma dinâmica colectiva que supera a soma das individualidades e que catapultou o clube para a ribalta.