As contratações de Mato Milos e Tyronne Ebuehi não resultaram, embora não tenham tido grandes oportunidades no clube, sem que o croata se tivesse sequer estreado oficialmente e o nigeriano, que até teve um início promissor, sem voltar a jogar pelos encarnados depois da grave lesão que sofreu pouco depois da sua estreia.
Patrick Vieira e Corchia foram as aquisições que fizeram mais sentido, com o brasileiro (completamente identificado com o futebol português) a ser uma boa ideia para compor o plantel face ao binómio qualidade-preço, e o francês com um estatuto bastante no seu país, que lhe permitiu chegar ao Sevilha, reputado a desenvolver jogadores nesta posição e onde tinha feito uma boa época.
Douglas e Gilberto foram as outras duas contratações mas, apesar do suposto pedigree Barcelona (no caso do primeiro) e destaque entre os laterais do Brasileirão (no caso do segundo), nunca mantiveram um rendimento alto (defensiva ou ofensivamente) para este nível.
Do Seixal chegaram ao plantel principal Buta, Alex Pinto, Pedro Pereira, Tomás Tavares e João Ferreira, mas (ainda) nenhum se fixou, apesar da boa margem de progressão que os dois últimos já deixaram antever.
Diogo Gonçalves foi a mais recente aposta e, se defensivamente ainda revela lacunas, ofensivamente consegue criar vários desequilíbrios, furando o bloco adversário em condução (como no lance que deu origem ao primeiro golo frente ao Boavista), cruzando com perícia (como na assistência para o segundo) e até marcando de meia distância (como fez ao serviço do Famalicão, na época passada, e recentemente no livre directo frente ao Arsenal). André Almeida que se cuide...