Depois de 3 derrotas consecutivas e a meio de uma época inconsistente, rapidamente Jurgen Klopp passou de um dos melhores treinadores do Mundo para um líder com o lugar em risco.
Já sabemos que adeptos e dirigentes têm memória curta, mas não valorizar as várias limitações (principalmente) no eixo defensivo, com o esteio Virgil van Dijk e ainda Joe Gomez e Joël Matip lesionados de longa duração, cedo Klopp perdeu todos os centrais do plantel.
É certo que não contratar um substituto para colmatar a saída de Lovren foi uma decisão algo leviana, mas terá sido considerado que (pelo menos) um dos jovens que emergiriam da formação poderia crescer tranquilamente como quarta opção, não com a pressão de ser titulares no imediato.
Perante a natural dificuldade destes jovens, o treinador alemão optou pela maturidade de jogadores como Fabinho ou Jordan Henderson mas, se isso minimizou um problema, criou dois: falta de rotinas na posição e mudança de dinâmicas a meio-campo, sobretudo com o capitão a ser peça nuclear no crescimento e estabilização dos Reds nesse sector.
O desempenho da equipa é consequência de tudo isto e os resultados são a face mais visível.
Neste duelo com o Leipzig, liderado por outro dos melhores treinadores alemães da actualidade, o regresso a uma postura mais vincada de contra-ataque e o crescimento da recente contratação Ozan Kabak no centro da defesa foi fundamental para uma vitória que pode constituir um ponto de viragem na época do Liverpool...